Núcleo de Estudos da ADAPEC-TOCANTINS apresenta pesquisas sobre a raiva dos herbívoros

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O estudo cientifico possibilita o planejamento de ações específicas para prevenção ou erradicação de doenças que acometem o rebanho.
Fonte Dinalva Martins/Governo do Tocantins

Nessa quarta-feira, 24, inspetores da Agência de Defesa Agropecuária (ADAPEC-TOCANTINS), Alessandro José Ferreira dos Santos e Jardel Martins Ferreira, que compõem o Núcleo de Estudos Avançados em Geoprocessamento e Estatísticas (Neage) da instituição, apresentaram dados científicos sobre a raiva dos herbívoros (bovinos; equídeos; ovinos e caprinos).

As informações servirão para o direcionamento de ações específicas na prevenção e/ou erradicação dessa e de outras doenças de notificação obrigatória.

Na demonstração foi possível verificar o período de maior ocorrência da raiva no Tocantins, análises de ciclicidade, tendência de regressão, previsão de casos para o ano seguinte, entre outros. “O objetivo é priorizar a vigilância epidemiológica com coleta de dados e análises para gerar informações que auxiliem a gestão planejar as decisões visando o controle das enfermidades ou até mesmo a erradicação”, explicou Alessandro José, acrescentando ainda que a pesquisa pretende atender todos os programas sanitários, como exemplo: brucelose, aftosa, sanidade equídea.

Alessandro José disse ainda que com o estudo, o produtor rural poderá prevenir a raiva no rebanho vacinando na época certa, nos municípios onde a vacinação não é obrigatória. “Nos meses de abril, maio e junho a incidência de casos da enfermidade é menor, sendo assim, o produtor poderá vacinar os animais para quando chegar o mês de agosto, quando os focos aumentam, o rebanho estará imunologicamente preparado”, avalia.

Para o Presidente da ADAPEC-TOCANTINS, Alberto Mendes da Rocha, a pesquisa é uma grande ferramenta para analisar de forma específica o espaço territorial de disseminação das doenças, atuar na prevenção e minimizar impactos econômicos. “Auxilia no direcionamento de ações e investimentos de maneira planejada, bem como beneficia os produtores rurais para evitar a mortalidade dos animais causada pela doença”, destacou.

As pesquisas têm a colaboração de professores da Universidade Federal do Tocantins-UFT.

Foto: Dinalva Martins.