Retirada da vacinação contra febre aftosa no Tocantins é adiada para 2023

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Antes, governo tinha previsto a retirada ainda em 2022. Medida foi determinada após os resultados preliminares de um auditoria do Ministério da Agricultura. Vacinação contra febre aftosa segue obrigatória no Tocantins
Victor Guimarães/Governo do Tocantins
A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) do Tocantins informou que a retirada da vacinação obrigatória contra a febre aftosa no estado só deverá ocorrer no começo de 2023. Antes, a mudança estava prevista para acontecer ainda em 2022. O adiamento foi anunciado após o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) enviar os resultados preliminares de uma auditoria feita no estado entre junho e julho deste ano.
O comunicado emitido pela Adapec não informa quais foram as questões específicas que motivaram o atraso. O texto diz apenas que “a avaliação apontou os pontos fortes e os pontos fracos que precisam ser melhorados e adequados às exigências”.
Inicialmente, o governo tinha previsto a retirada da vacinação para maio de 2022, depois a previsão foi atualizada para o segundo semestre do mesmo ano e agora adiada novamente para o começo de 2023.
Tradicionalmente, a aplicação da vacina no Tocantins é feita nos meses de maio (para todo o rebanho) e novembro (para animais com até 24 meses). Isso indica que os produtores rurais do Tocantins devem ter pelo menos mais dois ciclos de aplicação de vacinas pela frente.
O estado é considerado uma zona livre da febre aftosa com vacinação, já que o último registro de caso no Tocantins foi em 1997, na região de Divinópolis. Há anos o estado registra alto índice de cobertura vacinal e agora trabalha para conquistar o status de zona livre sem vacinação.
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Fonte: G1 Tocantins