VÍDEO: Capivara morre ao ser atropelada perto do parque Cesamar em Palmas

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O morador da capital Felipe Alexander pedalava perto da região, quando fez o registro do animal sem vida. Capivaras se tornaram símbolo da capital e muitas delas vivem no parque. Capivara é encontrada morta próximo ao Parque Cesamar
Um vídeo feito pelo servidor público Felipe Alexander mostra uma capivara morta momentos depois de ser atropelada próximo ao Parque Cesamar, em Palmas, na manhã deste sábado (16).
O morador da capital disse que pedalava, por volta das 6h30, quando a cena lhe chamou a atenção. “O local fica atrás do parque, onde elas fazem travessia constantemente. Minha indignação foi porque pedalo sempre por ali e vejo esse trânsito delas. No local, tem placas informando sobre o trânsito dos animais”.
Felipe disse que na avenida era possível era manchas de sangue. Ele acredita que após o atropelamento, algum motorista tenha arrastado o animal até o canteiro central. “Pelo tamanho parece ser adulta. Temos que preservar, afinal de contas fazemos parte dessa natureza”, afirmou ele.
Homem encontrada capivara morta próximo ao Cesamar
Reprodução
A Polícia Militar informou que não foi acionada para registrar o fato. Por meio do Batalhão de Polícia Militar Ambiental, reforçou a orientação de que é preciso ter cautela ao dirigir no corredor verde da cidade, que inclui o entorno do Parque Cesamar, com vistas a evitar acidentes com os animais que venham ocasionalmente circular pelas vias.
As capivaras se tornaram símbolo de Palmas. Muitas delas vivem no Parque Cesamar. Elas são monitoradas pela prefeitura da cidade.
No mês passado, o g1 fez reportagem sobre a presença desses animais em avenidas e quadras que ficam no entorno do habitat natural deles.
“Nós temos os parques e jardins sendo irrigados durante o ano todo. Então a grama fica mais viçosa [verde] neste período. É normal estes animais migrarem buscando essa vegetação mais verde para se alimentar”, disse o biólogo Heguel Albuquerque.
A magreza das capivaras também chamou a atenção dos moradores na época. O biólogo explicou que se deve às andanças da manada. “Uma oferta de alimento menor nesta época favorece uma migração maior. Então elas andam mais e consequentemente o gasto de energia favorece este tipo de característica delas”.
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Fonte: G1 Tocantins